para uma criança morrer
absoluta e cadáver
dão-lhe o inferno para crescer
chamam destino ao que a morte cria
e noite à verdade dos dias
tiram retratos que a morte desfoca
e permitem que se passe entre os mortos.
ninguém se levanta dentro do seu próprio coração.
ou da minha janela não se vê mais nada.
ouve-se o silêncio contra mim
e chove a morte contra os vidros.
ardiam cidades no meu sono
até que o mar queimou o mar
e nada passou a ser tudo.
pedro sena-lino
let's pretend, by tindersticks
absoluta e cadáver
dão-lhe o inferno para crescer
chamam destino ao que a morte cria
e noite à verdade dos dias
tiram retratos que a morte desfoca
e permitem que se passe entre os mortos.
ninguém se levanta dentro do seu próprio coração.
ou da minha janela não se vê mais nada.
ouve-se o silêncio contra mim
e chove a morte contra os vidros.
ardiam cidades no meu sono
até que o mar queimou o mar
e nada passou a ser tudo.
pedro sena-lino
let's pretend, by tindersticks
2 comentários:
os tindersticks so evocam coisas mornas. a mim.
penso que os tindersticks se cristalizaram numa identidade. embora essa cristalização possa ser morna, ainda assim acende em mim um pouco de frio reconfortante. mas percebo-te.
Enviar um comentário