a volúpia de um repouso total no odor da menina que coleccionou beijos, lábios, dentes, de mamilos ao vento e saltos altos cheios de sorrisos e suspiros.
a luta sublime – touché direito ao coração, direito ao pé esquerdo. conversas sem fim sobre as palmas das mãos embriagadas de cartas de amor.
a recordação dos homens que apalpam o batimento das ondas com o desejo excessivo das manhãs adormecidas sem segredos.
a casualidade de um vestido de noite maquiado de ciúme que brinda ao tempo a passar com o seu olhar cego e perfumado.
as flores e os presentes confessados que se afastam num palpitar curioso de um pulso de mulher.
os príncipes protegidos pela música que estremece contra as paredes inquietas da infância. e esse veludo carmesim, que se desfaz, colado ao espelho do baton que gira à volta das nossas loucuras.
o amor ao canto do bar vestido de negro, por olga roriz.
1 comentário:
doce...como só Roriz sabe ser.
mar
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