"então a vida abater-se-á sobre a folha de papel onde verso a verso me ilumino e me desgasto." al berto.
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│the end│
perdeste o nome como eu há muito perdera a infância. trying to stay awake noite turva pelo tamanho do medo and remember my name tentando luc...
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perdeste o nome como eu há muito perdera a infância. trying to stay awake noite turva pelo tamanho do medo and remember my name tentando luc...
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eight cognition all you've left, by six organs of admittance. de mansinho, uma árvore migratória vem vertebrar-me os dias. uma folha bal...
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sobre cada papel o vapor do chá , o ruído natural que o descanso aquece na página. o incenso tece, como qualquer flor, um berço nas árvores ...
13 comentários:
uma noite resguardada de
ventos abstractos,
demarca uma lua de céu.
debruçar num manto de sonhos.
despertar em maresia.
boa noite :)
escrito sobre
a branca luz da lua,
com uma maré
a espreitar por cima do ombro.
obrigada.
(...)
Eis o lugar em que o centro se abre
ou a lisa permanência clara,
abandono igual ao puro ombro
em que nada se diz
e no silêncio se une a boca ao espaço.
Pedra harmoniosa
do abrigo simples,
lúcido,unido,silencioso umbigo
do ar.
Aí
o teu corpo
renasce
à flor da terra.
Tudo principia.
António Ramos Rosa
Oiço correr a noite pelos sulcos
do rosto-dir-se-ia que me chama,
que subitamente me acaricia,
a mim,que nem sequer sei ainda
como juntar as sílabas do silêncio
e sobre elas adormecer.
geninho
adivinha:
"E tocará esse piano
como nesta noite plácida,
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda."
...de facto, não me é estranho.
talvez saiba, mas em conhecimento passivo.
pistas? :)
eu sei! :)
começa por J (não é rosa?) ;)
vim à procura de um sono verde
pode ser?
plim :) juan ramón jímenez!
o verde em sílabas
escuta a respiração
sossegadamente
de quem voga
na plácida exactidão
do sono.
bom descanso, luís :)
o google é o maior contribuinte para os plins da humanidade, e gostei de ver que astormentas são medalha de prata
Nem treva nem caos. A treva
Requer olhos que vêem, como o som.
E o silêncio requer o ouvido,
O espelho, a forma que o povoa.
Nem o espaço nem o tempo. Nem sequer
Uma divindade que premedita
O silêncio anterior à primeira
Noite do tempo, que será infinita.
O grande rio de Heráclito o Escuro
Seu irrevogável curso não há empreendido,
Que do passado flui para o futuro,
Que do esquecimento flui para o esquecimento.
Algo que já padece. Algo que implora.
Depois a história universal. Agora.
Jorge Luis Borges
... bom ano ...
o feroz esquecimento atrás dos anos,
dele ficando o silêncio
com que falamos para o futuro.
manhã a manhã.
ano a ano.
bom ano, agora e sempre.
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