depois da madrugada partida e inerte, plena da intenção vespertina, venho esquecer a esta casa, em postura de silêncio dobrado.
anonimamente recolher rudimentos do chumbo no desejo, revolver as mãos na areia em curvas de pobreza, nas entrelinhas lendo a imperfeita enumeração dos caminhos vulgares.
somente a diuturnidade alheia para tornar coeso o azul mortífero, este vento inominável que ronda os rochedos como um animal selvático em vigia.
a história, a narração.
uma voz além madrugada que desce para mim no fundo de um vale, expectativa dolorosa mas serena, palavras maiores para desfazer o nó silvestre que cresceu nos dias.
8 comentários:
sempre bonito, aquilo q nos dás. aqui.
a voz do patrick. o azul. as tuas palavras. maiores.
um silvestre obrigada, rosa.
muito bonita a imagem e a escrita. de um azul profundo...
um azul tem mil imagens.
obrigada.
um
...
so
..
rriso
.
a par e passo
(in)visível.
:)
ssssSSSSssssSSSSSSssssssssSSSsss...
(um ventinho bom pra ti e um barulhinho bom)
que linda... :)
até breve*
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