09 setembro, 2006

│noitarder│



hoje amanhã
não serei outra coisa, a fria, terra cristalina onde ficaram os teus passos
móveis, caminhando para a orla das árvores,
como um silêncio, tecido de luz, abrindo a névoa.

só pouco a pouco afasto das palavras
o som que importa
pobre de quem ouviu e não entende
pobre de quem entendeu e já não ouve.

antónio franco alexandre



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│the end│

perdeste o nome como eu há muito perdera a infância. trying to stay awake noite turva pelo tamanho do medo and remember my name tentando luc...